EX-JOGADOR DO CORINTHIANS E DO VULCÃO, RÉGIS PITBULL É PRESO PELA SEGUNDA VEZ EM SÃO PAULO
Atualizado em 09/07/2025
Mandado de prisão preventiva foi cumprido pela Polícia Militar na madrugada desta quarta-feira (9)

O ex-jogador de futebol Régis Fernandes Silva, conhecido como Régis Pitbull, de 48 anos, foi preso pela segunda vez em São Paulo. A prisão ocorreu na madrugada desta quarta-feira (9), após a Polícia Militar localizar o ex-atleta na Avenida Fuad Lutfalla, na Vila Maria Trindade, Zona Norte da capital paulista. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva em aberto, segundo confirmou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).
De acordo com a nota oficial da SSP, nada de ilícito foi encontrado com Régis no momento da abordagem. As circunstâncias exatas que motivaram a nova ordem de prisão, contudo, não foram divulgadas.
Histórico de agressão e problemas com a Justiça
Em março deste ano, Régis foi preso por lesão corporal grave após agredir José Amilton, de 69 anos, sub-síndico do prédio onde morava em Pirituba, Zona Oeste de São Paulo. Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que o ex-jogador chutou a porta do elevador, desferiu uma cabeçada e dois socos no idoso dentro do elevador.
Na ocasião, a filha da vítima relatou nas redes sociais que Régis enfrentava graves problemas pessoais, acumulava dívidas condominiais, ação de despejo e vivia sem água e energia elétrica em seu apartamento. Ainda segundo ela, o ex-jogador havia passado por internações e recebido ajuda de colegas de profissão e empresários, mas não conseguia se manter livre do vício em drogas.
Após audiência de custódia, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória ao ex-atleta, impondo o uso de tornozeleira eletrônica por seis meses, além de outras medidas cautelares.
Carreira marcada por altos, baixos e dependência química
Régis Pitbull iniciou a carreira no Comercial-SP, em 1996, e logo se transferiu para o Marítimo, de Portugal. Ganhou notoriedade na Ponte Preta, clube onde se destacou e virou ídolo. Passou ainda por Vasco, Corinthians — clube de coração do atleta —, Portuguesa, Inter de Limeira, Daejeon Citizen (Coreia do Sul), ABC, Ituano, Rio Branco-MG, Poços de Caldas Futebol Clube (o Vulcão) e São Raimundo-AM.
Em Poços de Caldas, em 2009, a passagem pelo Vulcão foi conturbada e terminou de forma precoce, após um desentendimento com torcedores. No ano seguinte, ‘pendurou as chuteiras’.
Fora dos gramados, Régis enfrentou uma longa batalha contra a dependência química. Em 2001 e 2008, foi flagrado no exame antidoping por uso de maconha. Anos mais tarde, o vício em crack agravou sua situação.
Apesar de tentativas de reabilitação e um breve retorno ao futebol em 2012, pela Ponte Preta, Régis teve recaídas. Em 2021, foi tema de documentário produzido pela ESPN, “Salvem o craque, salvem do crack”, que expôs sua trajetória, dramas e a luta para se livrar da dependência química.
Prisão mais recente
Em março de 2025, foi novamente preso em flagrante pela agressão ao sub-síndico. Nesta quarta-feira (9), acabou detido mais uma vez, agora como foragido da Justiça. Até a publicação desta matéria, não havia informações se o ex-jogador permanecerá preso ou se passará por nova audiência de custódia.
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Comentário (1)
Lamentável!! Carreira de atleta é muito curta. Infelizmente não se dão conta disso. Quando acaba muitas vezes não se prepararam para isso quer criando reservas ou se formando em alguma outra profissão. Muito triste