Elis Borum: “Me colocar como pré-candidata a vice-prefeita é uma necessidade. Falta mulher na política de Poços”
Professora Elisangela Borum, presidenta do Psol Poços de Caldas, foi a entrevistada do Café Interativo desta sexta-feira
Nesta sexta-feira (28), o Café Interativo da Sulminas TV entrevistou a presidente do Psol Poços de Caldas, a professora e servidora pública Elisangela Borum. Graduada em Pedagogia e História, servidora pública há 8 anos, todos eles trabalhados na zona sul da cidade, Elisangela Borum é mãe de quatro filhos e mora em Poços de Caldas há 27 anos. Iniciou sua atividade política ainda na adolescência, mas abraçou o Psol em 2019, sendo sua primeira e única filiação partidária, pensando em melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Ancestralidade indígena
Falando nisso, a palavra de origem indígena “Borum”, que adotou como sobrenome, significa exatamente “gente”. Na entrevista, Elisangela falou de sua ancestralidade indígena, dos Krenak de Minas Gerais e de como isso é fundamental na maneira como enxerga o mundo. Estudiosa do tema, é uma pesquisadora constante das causas indígenas, sendo afetada pela sua ancestralidade desde a preocupação política com o meio ambiente até na criação dos filhos.
Neste sentido, a crítica mais contundente e pessoal que fez ao governo do atual prefeito Sérgio Azevedo é sobre o corte das árvores da Avenida João Pinheiro. “Fico inconformada de ver a derrubada das árvores, sem critérios claros, sem a certeza de que elas deveriam ser cortadas”.
Educação
Professora da Escola Municipal Vitalina Rossi, no Jardim Esperança, zona sul da cidade, Elisangela falou sobre os diversos problemas que afetam a Educação na rede municipal hoje, como a falta de valorização dos trabalhadores da Educação e a falta até mesmo de produtos básicos, como papel sulfite e de como os problemas estruturais afetam o desenvolvimento pedagógico.
Ainda na Educação, criticou o projeto Ativamente. “É um gasto desnecessário de tempo e de dinheiro”. Para ela, a iniciativa não está conectada com o projeto pedagógico da Rede Municipal, é uma atividade à parte, que não consegue dotar os estudantes dos conhecimentos necessários de robótica e informática, por exemplo.
Política
A professora disse que se colocar como vice-prefeita é uma necessidade. “Falta mulher na política de Poços de Caldas. Só tem duas mulheres na Câmara. Precisamos trabalhar para eleger mais vereadoras e ter uma mulher como vice-prefeita será muito importante para, futuramente, termos mulheres como cabeça de chapa e, quem sabe, duas mulheres na mesma chapa”, destacou. Para Elisangela, mulheres desenvolvem políticas públicas com mais cuidado e atenção porque conhecem de perto a realidade.
Sobre a apresentação de seu nome como pré-candidata a vice-prefeita ao lado de Eloisio Lourenço, do PSB, Elisangela considera que, hoje, é a pré-candidatura do campo progressista com chances reais de eleição. “Precisamos fortalecer esse campo, lançar uma candidatura única, de preferência com uma mulher como vice”.
Sobre a apresentação de três nomes como pré-candidatos a prefeito pela Rede, partido da mesma Federação do Psol, Elisangela acredita que a Rede é um partido muito plural, que defende e acredita na diversidade e, por isso, pode apoiá-la como pré-candidata a vice-prefeita, compondo a chapa do PSB.
Acompanhe a entrevista completa:
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