O Programa de Coleta Seletiva Contínua de Resíduos Eletrônicos e Tecnológicos, proposto pelos vereadores Douglas Dofu, Regina Cioffi e Ricardo Sabino, recebeu aprovação da Câmara Municipal.

Este programa tem como objetivo principal o reaproveitamento e a destinação adequada de uma ampla gama de resíduos eletrônicos e tecnológicos, incluindo pilhas, baterias, equipamentos de informática, aparelhos de telecomunicação, televisores, eletrodomésticos e lâmpadas contendo mercúrio.

Uma das principais medidas deste programa é a obrigatoriedade imposta aos estabelecimentos comerciais que vendem ou prestam assistência técnica a produtos eletrônicos de disponibilizar pontos de coleta para os descartes feitos pelos usuários. Isso visa facilitar o processo de descarte adequado para os consumidores e distribuir a responsabilidade pelo manejo desses resíduos entre todos os elos da cadeia produtiva e comercial.

A necessidade de um programa dedicado ao descarte adequado de resíduos eletrônicos é evidente, especialmente diante do crescimento alarmante desse tipo de resíduo. Segundo o estudo Global e-Waste Monitor de 2017, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil lidera a produção de resíduo eletrônico na América Latina, gerando 1,5 milhão de toneladas ao ano, com apenas 2% desse total sendo reciclado.

Para orientar o público sobre o que constitui resíduo eletrônico, são utilizadas quatro categorias: linha branca (geladeiras, máquinas de lavar), linha azul (torradeiras, câmeras digitais), linha verde (computadores, celulares) e linha marrom (aparelhos de TV, equipamentos de som).

Portanto, a implementação deste programa representa um passo importante na gestão sustentável de resíduos eletrônicos, promovendo a conscientização e ações concretas para mitigar os impactos negativos desses materiais no meio ambiente e na saúde pública.

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