ANEEL apresenta proposta de revisão tarifária da DMED em audiência pública em Poços de Caldas
Atualizado em 29/09/2025
A partir de novembro, consumidores residenciais atendidos pela DMED podem ter aumento de 8,96% na conta de energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizou nesta sexta-feira (26) uma audiência pública em Poços de Caldas (MG) para discutir a revisão tarifária da DME Distribuição S.A. (DMED). O encontro aconteceu no Auditório do Centro Administrativo e reuniu 41 participantes, incluindo representantes da distribuidora, Conselhos de Consumidores, Federação das Indústrias de Minas Gerais e vereadores do município.
Proposta de aumento
A DMED atende cerca de 89 mil unidades consumidoras e pode ter novos índices tarifários a partir de 22 de novembro de 2025. Os percentuais propostos são:
- Consumidores residenciais (B1): 8,96%
- Baixa tensão (média): 9,13%
- Alta tensão (média): 24,74%
- Efeito médio para o consumidor: 14,99%
Segundo a ANEEL, os principais fatores que impactaram a proposta foram custos com encargos setoriais, compra, distribuição e transmissão de energia, além de reflexos do processo tarifário anterior.
Contribuições e próximos passos
A audiência foi presidida pelo diretor da ANEEL, Gentil Nogueira, que destacou a transparência do processo ao ser debatido com consumidores e instituições locais. A consulta está vinculada à Consulta Pública 30/2025, que receberá sugestões até 24 de outubro, pelos e-mails específicos para cada tema:
- Revisão Tarifária: cp030_2025rv@aneel.gov.br
- Estrutura Tarifária: cp030_2025et@aneel.gov.br
- Perdas Técnicas: cp030_2025pt@aneel.gov.br
A expectativa é que os percentuais definitivos sejam conhecidos na reunião pública da Diretoria da ANEEL marcada para 18 de novembro, com transmissão ao vivo pelo canal da Agência no YouTube.
Diferença entre revisão e reajuste tarifário
Durante o encontro, a ANEEL também esclareceu a diferença entre os dois principais processos de definição de tarifas:
- Revisão Tarifária Periódica (RTP): mais complexa, define custos eficientes da distribuição, metas de qualidade e perdas de energia, além dos componentes do Fator X.
- Reajuste Tarifário Anual (RTA): ocorre nos anos em que não há RTP e atualiza custos com base na inflação (IGP-M ou IPCA), descontado o Fator X.
Em ambos os casos, são repassados aos consumidores os custos de compra e transmissão de energia, além de encargos setoriais que financiam políticas públicas estabelecidas por lei.
Nossos canais de comunicação:
Comentário (1)
Resumindo, aumento de impostos para um governo que só gasta, e aumento de subsídios para fazer campanha política. Quem paga é a classe média, tão odiada por esses comunistas que estão no poder.