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AMC: Empresas de minerais críticos lançam associação para impulsionar agenda regulatória e tecnológica do setor

Atualizado em 25/11/2025

 

Nova entidade reúne empresas do setor e promete contribuir para a formulação de políticas públicas e para a atração de investimentos

Foto: Reuters.

O Brasil passa a contar com uma entidade dedicada exclusivamente à articulação dos interesses ligados aos minerais críticos, insumos essenciais para a transição energética e para diversas cadeias industriais. Trata-se da Associação de Minerais Críticos (AMC), anunciada por um grupo de empresas que atuam nos segmentos de lítio, níquel, grafite, terras raras e cobre.

A presidente do conselho da AMC, Marisa Cesar, afirma que a criação da associação atende a uma demanda crescente por coordenação técnica em um setor em rápida expansão.

A Associação de Minerais Críticos foi criada para integrar as empresas e consolidar o Brasil como referência global, com inovação, responsabilidade socioambiental e um ambiente regulatório estável”, destacou.

A entidade pretende preencher lacunas de representação — sobretudo entre empresas juniores — e contribuir com a construção da Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos, ainda em desenvolvimento pelo governo federal.
Segundo o vice-presidente do conselho, Marcelo Carvalho, “a AMC surge para complementar o trabalho já muito bem desenvolvido pelas demais entidades representativas, como o Ibram”.

Prioridades e atuação

A associação estruturou sua agenda em três eixos centrais:

  • Articulação institucional e regulatória, com foco em maior previsibilidade para o setor;
  • Inteligência setorial, voltada ao aumento da competitividade;
  • Atração de investimentos, por meio de debates sobre infraestrutura, logística, licenciamento e instrumentos econômicos — entre eles, um fundo garantidor para a cadeia de minerais críticos.

Grupo fundador

A AMC nasce com a participação de empresas como A Clara, Atlantic Nickel, Centaurus, Graphcoa, Graph+, Meteoric, PLS, Viridis e Lithium Ionic, além do apoio do escritório Frederico Bedran Advogados.

O sócio do escritório e diretor executivo da entidade, Frederico Bedran, reforça que o objetivo é ampliar o diálogo no setor.

Todas as empresas e instituições que atuam ou investem em minerais críticos são bem-vindas. Nosso compromisso é criar um espaço de diálogo técnico estruturado que ajude a superar gargalos históricos e fomente um ambiente favorável a investimentos”, afirmou.

 

Fontes: Com informações de ‘Isto é’ e CNN.

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